domingo, 21 de agosto de 2011

10 Fotos que marcam o meu trajeto todos os dias.

Rua da minha casa
Acho interessante como não só a minha rua, mas a maioria das ruas do Buritis são tranquilas e pouco movimentadas, já em compensação o trânsito da Av. Professor Mário Werneck, é intenso todos os dias, principalmente no horário de pico, pois o bairro não tem muitas opções de saídas para escoar o trânsito.

Parque Aggeo Pio Sobrinho
Bom... resolvi colocar a foto desse parque porque acho um dos lugares, do Buritis, mais bonitos e gostosos para se passar o dia. O parque é muito grande, ocupa uma área aproximada de 600 mil metros quadrados de grande importância ecológica e beleza exuberante, e integra parte da Serra do Curral. 
O parque tem o aspecto de um vale, e possui três nascentes.

Na parte da manhã é comum ver várias pessoas caminhando pelo parque, crianças brincando no parquinho e etc. é realmente um lugar muito relaxante e indico para todo mundo!

                                     Super Nosso- Super mercado e Espaço Gourmet
O Super Nosso é um lugar que vou muitas vezes durante a semana. Além de ter o Super mercado, existe várias lojas na parte de baixo e uma lotérica (onde pago todas minhas contas).Agora construiram um espaço gourmet lá dentro. Eu particularmente AMEI a idéia e achei super criativa. Agora faço compras e como alguma coisinha lá.

Av.Amazonas
Acho interessante observar a diferença do meu bairro para outro, a Av. Amazonas sempre super movimentada, com muito mais construções doque vegetação. Oque deixa a região com um aspecto, na minha opinião, não tão bonita e mais poluída.

Av. Amazonas
Desta vez a Av.Amazonas com um congestionamento enorme, oque na verdade é uma situação bem comum quase todos os dias.


Praça Sebastião Alves Costa
Adoro essa praça. Na verdade ela é uma rotatória e Praça, oque torna tudo ainda mais legal. Gosto muito de observar essa praça sempre que passo em frente. Sempre tem alguém sentado nos bancos lendo jornais, namorando, tomando sorvete, conversando... São situações tão simples do dia-dia, mas que gosto muito de observar.



Rua: Dr. Lucídio Avelar/ Buritis
Acho lindíssima essa rua. Bem tranquila, os prédios são mais modernos e todos com árvores no passeio oque a deixa ainda mais charmosa.


                                           Casa de Festas Yahoo
Todo dia passo em frente essa casa de festas, e me da uma saudade de quando era criança.

Expominas
Como já trabalhei fazendo alguns eventos no Expominas e todos os dias passo em frente ele, considero um lugar marcante para mim.

Puc- Mg/ Coração Eucarístico 
O Lugar mais lindo de todos. Adoro os prédios da PUC, principalmente esses da frente. Me lembra muito aqueles casarões de antigamente. Acho super aconchegante e charmoso.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Exercício 1- Trabalho Integrado/ Questionário

1) Ao fazer o mapa individual (mental) do seu percurso, como você descreveria o uso dos seus sentidos ao fazer a experiência do caminho (visual, auditiva, olfativa, tatil)?
 Como o caminho que estou fazendo para a Puc é um trajeto novo, no qual não tenho costume de fazer sempre, achei mais fácil tentar ressaltar os pontos mais marcantes e conhecidos pelos quais venho passando, como: Escolas, Restaurantes, Avenidas e ruas populares, etc.
 O caminho no qual estou fazendo todos os dias é bem tranquilo e rápido. O trânsito flui muito bem, e raramente pego engarrafamentos. Apesar de que o horário ajuda bastante por não ser hora de pico.
 Percebo claramente a mudança visual de uma região para outra. A região de onde saio (Buritis e bairros vizinhos) esta em processo de crescimento contínuo e muito acelerado, onde tem muita construção de edifícios e lugares de lazer para a população. Já em outra região por onde passo, no percurso para a Puc, como a Avenida Amazonas, percebo uma grande movimentação no fluxo de carros e, a poluição é bem maior. Chegando na Puc, bairro Coração Eucarístico, o fluxo de carros diminuí bastante. A região é bem arborizada e com vários bares e restaurantes ao redor da Universidade.
 O percurso é bastante heterogêneo e interessante para observar.


2) Oque você pensa sobre essa experiência? Que raciocínio você faz sobre os lugares que considera significantes?
  Achei a experiência muito interessante e intrigante, pois fez com que notemos mais o caminho que realizamos todos os dias, valorizando os detalhes do percurso, que muitas vezes com a correria do dia-dia passa despercebido para todos nós.
 Deixamos muitas vezes de observar lugares lindissímos e patrimônios históricos, por total falta de atenção e interesse, sem sabermos as belezas que estamos deixando passar despercebidas em nosso cotidiano. 


3) Oque você não compreende nas coisas, nas situações e lugares que destaca ao longo do caminho e, entretanto, gostaria de compreender.
  Não consigo compreender a falta de educação com que algumas pessoas se comportam no trânsito, dirigindo em alta velocidade onde tem escolas, não respeitando vagas para deficientes e desrespeitando as leis de trânsito, gerando risco para a população.
  Além disto tem a questão das pichações nos muros de casas, patrimônios históricos da cidade e etc. Além de ser uma tremenda falta de educação é horrível para a cidade, pois deixa  a cidade feia e suja. Realmente não consigo entender oque leva uma pessoa a cometer tal ato de vandalismo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Trajeto: Casa-Puc

Colégio Efigênia Vidigal- Bairro Buritis



Casa de Festas Yahoo- Av.Professor Mário Werneck


Shopping Paragem-Av.Professor Mário Werneck

                                                 
                                                             Rancho Fundo- Estoril


Expominas- Av. Amazonas


Placa de Sinalização: EXPOMINAS

Av. Amazonas- Batalhão de Choque da PM


                                              Av.Amazonas- Hospital Sarah Kubtseck Geral


                                           Rua Padre Pedro Evangelista, Coração Eucarístico


                                                     PUC MG- Rua Dom José Gaspar
                                                         

                                                                Mapa do Trajeto

                                                         Psicogeografia


No conceito de "Psicogeografia", seriam realizados estudo das leis precisas e dos efeitos exatos do meio geográfico, construído ou não construído, em função de sua influência direta sobre o comportamento afetivo dos indivíduos. Para isso seriam necessárias "novas cartografias", novos artefatos gráficos e textuais que reutilizariam mapas existentes, imagens topográficas, fotografia aéreas e gráficos sociológicos como recurso para se traçar vetores com relação ao espaço construído; uma chamada "geografia social". A concepção situacionista de cidade era baseada num lugar de movimento nômade, lugar de desorientação. O espaço metropolitano poderiam ser encarado e mapeado como um sistema de zonas unidas por "setas e vetores de desejo". O detournement, ou desvio, era necessáio, e consistia na apropriação e reorganização criativa de elementos preexistentes, muito utiizado nestas novas cartografias, um processo de descontextualização e recontextualização das referências.










http://www.youtube.com/watch?v=7L0tfM69-v8






Fontes de pesquisa:www.territorios.org
                                 www.youtube.com

Internacional Situacionista

      "Não há algo como uma obra situacionista, mas um uso situacionista da obra".


Internacional Situacionista (IS) foi um movimento internacional de cunho político e artístico. O movimento IS foi ativo no final da década de 1960, e aspirava por grandes transformações políticas e sociais.







  Formação:
Em 1960 é lançado o Manifesto da Internacional SItuacionista, organizado por um grupo de jovens que tinham uma chamada "ideologia marginal". No fundo, buscavam uma tentativa de teorizar as práticas espontâneas desenvolvidas no seio da subcultura boemia da Rive Gauche Parisiense. Guy Debord foi o fundador, e no seu círculo incluíam-se aventureiros, poetas e marginalizados de vários âmbitos, incluindo os conhecidos Letristas. A Internacional Situacionista surgiu de uma fusão de grupos, entre eles o COBRA, os Psicogeográficos da Alemanha, o MIBI (ou Movimento Internacional para uma Bauhaus Imaginista), este último encabeçado por Asger Jorn, além de artistas como Pinot Gallizio, um químico convertido em industrial e pintor que realizou desenhos feitos com as "máquinas de pintar". Eram rolos de tela pintados com pistolas e resina, feitas com o intuito de cobrir grandes extensões da cidade. No geral, as atividades da Internacional Situacionista reuniam obras de artistas, urbanistas, cineastas e poetas.
Uma das críticas dominantes era direcionada à pobreza teórica do funcionalismo dominante da arquitetura na época.


Guy Debord, líder ideológico do movimento, assumia uma postura "contra-cultura" numa época que ele mesmo denominava como a "sociedade do espetáculo". Ele se recusava a entrar no enquadramento sugerido pelos conceitos de "usuários-tipo", clássica do Estilo Internacional e do Movimento Moderno. Quanto a esta situação social até então vigente, eles apontavam suas críticas para o efeito retardante de uma estrutura econômica opressora que exclui os usos de "efeitos afetivos". Questionavam o papel da produção cultural na cultura consumista do pós-guerra, posicionando-se assim como um grupo de dupla identidade estética e política. Fortes críticas acerca da "pasteurização" da vida cotidiana, na qual o usuários estavam "embutidos" nas " fórmulas de uso".

"Aqueles de nossos colegas que se mostram partidários de uma arquitetura nova, uma arquitetura livre, devem entender que a arquitetura deve abrir caminho tomando como objetivo situações emotivas, mais do que formas emotivas"





"O urbanismo não existe, não é mais do que uma ideologia. A arquitetura sim existe, igual à Coca-Cola. Um produto revestido de ideologia, mas real, que satisfaz de uma maneira falsa uma necessidade falsa."


   Principais Ambições:

Acreditava-se na descentralização da arte, objetivo que poderia ser alcançado com a "inflação" da produção de arte a partir custos muito baixos e em grande quantidade. Tinham uma atração pelo melodrama, pelo humor sarcástico e uma ira inflexível contra a "ordem pré-estabelecida". Faziam uso humorístico de imagens publicitárias e outras formas de poesia urbana que utilizam como meio e suporte formas de expressão popular. Neste sentido, uma exploração de novas formas de subjetividade revolucionária. Segundo o manifesto deveriam estar sempre associados:tempo vivido x espaço, ação x representação, vida x arte. 

Incluída em suas linhas de ação, a cultura concebida, para os Situacionistas, como um complexo formado pela estética, os sentimentos e os costumes: a reação de uma época à vida cotidiana, que pressupunha uma "revolução" como uma transformação radical da estrutura e do caráter do desejo. Buscavam uma redefinição dos novos desejos com relação às novas possibilidades do mundo atual: "temos que construir ambientes novos que sejam, simultaneamente, produto e instrumento de novas modalidades de comportamento". Deveriam ser feitas relações próximas entre espaço e desejo, tendo a paisagem contemporânea como o laboratório de busca. Os desejos revolucionários denunciaam a necessidade de renovação, uma busca pelo desconhecido, pela surpresa, espontaneidade, não preocupando-se com o objeto final, mas com ato criador: generalização de criatividade. 


A questão da disposição dos espaços nas cidades foi uma das grandes inquietudes do grupo. Geravam conceitos de um tipo de urbanismo denominado "totalitário", uma reconceitualização criativa da cidade, na qual seria possível a construção de situações sobre as condições de organização e ação. "Não tratar a cidade tratando dos iguais, lidar com a sua multiplicidade, como um novo teatro de operações culturais". A Metrópole não era apenas um "momento do habitar", mas a sua condição e possibilidade. Assim, urbanismo não é encarado como planejamento urbano, mas o que importa é a sua condição de ser, e suas possibiidades.






Fonte de Pesquisa:http://www.territorios.org/